quarta-feira, 6 de maio de 2020

Populares se revoltam e fazem manifestação contra operação do IBAMA, em Uruará

Agente do IBAMA leva garrafada em Uruará e vai parar no hospital
Revoltados com a ação truculenta do IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais) em plena crise da pandemia mundial do novo coronavírus, populares do município de Uruará, confrontaram agentes do órgão ambiental. 
Segundo informações uma manifestação ocorreu no início da noite desta terça-feira, 5, no travessão km 180 norte, próximo a cidade de Uruará, quando os agentes conduziam um caminhão apreendido para a sede do município. Durante as discussões acaloradas entre manifestantes e IBAMA um agente do órgão federal foi atingido com uma garrafa de vidro. Os manifestantes chegaram a atear fogo numa ponte do local. 
Ainda segundo informações, a revolta ocorreu após o IBAMA tocar fogo em propriedade particular de um morador do município, pelo menos 3 caminhões carregados com madeira em tora, uma carregadeira e um trator de esteira foram queimados.
O agente do Ibama foi atendido na emergência do Hospital municipal de Uruará com ferimentos leves no rosto (supercílio), em seguida foi liberado.
Os agentes do órgão ambiental foram até a Delegacia de Polícia Civil (Depol) de Uruará após o ocorrido e o caso foi registrado na Depol.
A Polícia Civil informou que vai encaminhar o caso para a esfera federal por se tratar de um órgão federal. Segundo a polícia, foi registrado o Boletim de Ocorrência (BO) do crime de lesão corporal leve que teve como vítima o servidor do Ibama.
Momento em que o agente é atingido
Os manifestantes estão concentrados as margens da rodovia Transamazônica (BR-230) na entrada oeste da cidade, e dizem que continuarão com o protesto contra a operação do IBAMA no município e pedem apoio da sociedade local.
Em conversa com manifestantes os mesmos informaram que o prejuízo causado pela ação do órgão ambiental gira em torno de 700 mil reais, segundo os populares, os agentes do IBAMA chegaram a zombar dos trabalhadores e chamá-los de vagabundos, e teriam afirmado ainda que ninguém manda neles, nem mesmo o presidente da república e que iriam queimar por que queriam queimar. Em vídeo gravado na manifestação o agente que foi atingido disse que ele é autoridade e ele decide o que tem que fazer (queimar patrimônio particular) e ameaça fechar a cidade.
A população já não aguenta mais o modo como o referido órgão federal tem agido com operações opressoras e destruidoras, que desrespeita e afeta covardemente famílias de trabalhadores em suas propriedades privadas.

Por Joabe Reis

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