quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Mais de 220 casos de HIV foram detectados no oeste do Pará em 2018

Em Santarém, só no mês de dezembro foram confirmados 10 casos por meio do teste rápido.

Por G1 Santarém — PA

CTA contabilizou 3.166 testes realizados durante a campanha 'Dezembro vermelho' em Santarém e região — Foto: Ascom/Semsa


Testes rápidos realizados pelo Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA/SAE), em Santarém, oeste do Pará, tanto em campanhas quanto na rotina da unidade, detectaram 227 casos de HIV ao longo do ano de 2018. Os pacientes com resultado positivo são de Santarém e outras cidades da região.

Segundo o CTA, somente na campanha Dezembro Vermelho, foram confirmados por meio de teste rápido, 10 novos casos de HIV em Santarém. Durante a ação que ocorreu no Belocentro, escolas e outras instituições, também foram detectados dois casos de Hepatite B, nove de Hepatite C e 69 casos de Sífilis.

“Dos casos de DST’s descobertos durante a campanha Dezembro Vermelho em Santarém, 70% dos pacientes positivos são homens. Houve um aumento de casos de HIV de 3,5% no oeste do Pará em relação a 2017”, informou a bióloga Ana Lúcia Ferreira, coordenadora do CTA.

Ana Lúcia ressaltou que as pessoas que têm vida sexual ativa precisam se conscientizar de que é indispensável o uso do preservativo nas relações sexuais. Segundo ela, os casos de DST’s diagnosticados estão sendo acompanhados pelo CTA. “Toda pessoa que é detectada com HIV, Hepatite ou Sífilis, nós referenciamos para o Centro de Saúde do bairro onde a pessoa mora. Se for de outro município, ela já trata no município dela”, explicou.

DSTs detectadas por teste rápido em 2018 no CTA/SAE

HIV 227
HEPATITE B 79
HEPATITE C 38
SÍFILIS 289
Fonte: CTA/SAE Santarém

O médico infectologista Alisson Brandão, que atende os pacientes do CTA, orienta que as pessoas que estão com vida sexual ativa devem, ao menos uma vez por ano, fazer a testagem.

“Caso a pessoa tenha uma relação desprotegida ou durante o ato haja rompimento de preservativo, de segunda a sexta o paciente pode procurar o CTA. No fim de semana, pode se dirigir ao PSM, onde já existe um protocolo de atendimento tanto para pacientes de exposição sexual ocasional, quanto para os que foram vítimas de violência sexual”, frisou Brandão.




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