quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

Jornalista afirma que foi agredida por motorista de aplicativo durante corrida


Uma jornalista de Manaus, identificada como Andreza Jorge, denunciou nas redes sociais uma agressão cometida contra ela por um motorista de aplicativo na última terça-feira (24), véspera do Natal: segundo Andreza, a confusão começou porque ela pediu a um segurança que anotasse a placa do carro por medidas de segurança.

A jornalista relatou que saiu da casa da irmã dela, na terça-feira (24), e pediu a um segurança do condomínio que anotasse a placa do carro de modelo Chevrolet Onix. O motorista do veículo, identificado como Richardeson Junior, teria se ofendido com o pedido.

O condutor e a passageira iniciaram uma discussão durante o prosseguimento da corrida, que culminou em uma agressão.

“Eu pedi para o segurança do condomínio da minha irmã que anotasse a placa do carro dele, apenas por medida de segurança. Há poucos metros de lá, o motorista me questionava se eu não estava me sentido segura e eu afirmava que a anotação era apenas para minha própria segurança”, contou Andreza.

Após os questionamentos, segundo a vítima, o condutor teria se exaltado e expulsado a jornalista com socos e tapas do veículo, sem chances de defesa para a mulher. “Ele me pediu para eu sair do veículo, em seguida parou o carro e desferiu socos no nariz”, explicou a jornalista.


“Já realizei os procedimentos necessários, junto à delegacia e no Uber. Meu relato é apenas para expor essa pessoa e alertar que todos tenham cuidado com esse ‘motora’ nada legal. Passei por esse livramento, mas ele poderia ter feito muito mais. Então, mulherada, todo cuidado é pouco”, conclui a jornalista na postagem.

Resposta

A empresa Uber foi procurada pelo portal Em Tempo e, por meio de nota, lamentou o caso e declarou que considera inaceitável o uso de violência. Os representantes da Uber reforçaram ainda o pedido para que motoristas parceiros e usuários não se envolvam em brigas e discussões e que contatem imediatamente as autoridades policiais sempre que se sentirem ameaçados.

"No caso específico, os relatos do usuário e do motorista parceiro apresentam contradições, que só poderão ser elucidadas pelas investigações. As contas de ambos foram suspensas, enquanto aguardamos pelas apurações. A Uber está à disposição das autoridades competentes para colaborar, nos termos da lei", respondeu a Uber na nota.

A reportagem do Em Tempo procurou ainda pelos contatos do motorista para que ele apresentasse a sua versão, mas não conseguiu até esta quinta-feira (26).

(Com informações do portal Em Tempo)

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