A vítima estava em cárcere desde o dia 31 de dezembro. | Reprodução
José Messias Alves foi preso na última sexta-feira (10) após manter a namorada em cárcere privado por 11 dias, em Ceilândia, no Distrito Federal, desde o dia 31 de dezembro, sendo agredida com uma barra de ferro e ameaçada de morte.
O agressor conheceu a vítima no estúdio de tatuagem onde trabalha. Na época, ele estava em um relacionamento, mas afirmou para a vítima que estava solteiro. As agressões iniciaram pouco tempo depois que José saiu de uma clínica de reabilitação. Ele pediu para morar junto com a vítima, que aceitou ajudá-lo.
Na véspera de natal, o comportamento do homem mudou. A mulher tomava banho quando ele reclamou da demora. Ao sair, foi surpreendida com os diversos golpes, que começaram por volta das 18h e terminaram na manhã do dia seguinte.
Desde esse dia, ela começou a receber diversas ameaças de morte. No trabalho, mentiu aos colegas sobre as marcas no corpo, dizendo que caiu. No dia 31, foi impedida de voltar e permaneceu encarcerada até ontem.
O sucesso da polícia em encontrar a vítima e prender o acusado foi possível porque ele e a ex-namorada mantinham contato. Em entrevista ao Metrópoles, a ex lembra que ele a procurou, perguntando como estava. “Eu disse que sim. Perguntei se ele estava também e ele falou: ‘Eu estou. Ela não’. E me mandou foto dela toda destruída”.
“Eu estava viajando, então não conseguia denunciar no DF. Nisso, eu fui mantendo contato com ele até que ele me falou que iria matá-la. Foi na data em que cheguei. Eles estavam já voltando para a casa dela. Aí, chamei a polícia nesse momento”, explicou em entrevista.
José Alves foi preso e encaminhado para a 15ª Delegacia de Polícia. Ele já respondia por um homicídio e estava em regime aberto.
(Com informações do Metrópoles)
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