segunda-feira, 17 de junho de 2019

Jean Wyllys chama filho de Bolsonaro de 'bicha enrustida'


Reprodução

Jean Wyllys resolveu entrar no embate envolvendo Fernando Haddad e o filho do presidente, Carlos Bolsonaro.
O ex-deputado defendeu Haddad das acusações de homofobia que lhe estão sendo atribuídas por bolsonaristas, após o petista, durante uma discussão via Twitter com o vereador, perguntar “o priminho tá bem?”, a Carlos Bolsonaro.

Jean pediu respeito com a causa LGBT, afirmando que o filho de Bolsonaro é um homossexual não assumido. Em um dos tweets, Wyllys chama Carlos de “bicha enrustida”. Veja:
“Ninguém me chame a usar a causa LGBT pra atacar Haddad só porque este se referiu a um hipócrita homofóbico nos termos em que deveria se referir. Go, Haddad! Homofóbico é quem está no armário, goza no armário e ataca o orgulho LGBT desde o armário!”.


Jean Wyllys

@jeanwyllys_real

1. Basta racionar para desmontar as fraudes e os ataques perpetrados pelas milícias bolsonaristas virtuais (comandadas pelo filho do presidente que é bicha ainda presa no armário, e, por isso, homofóbica, ressentida, má e obsessiva) contra O filho do presidente teve todas as chances e meios de enfrentar a homofobia do pai e ser uma bicha como eu sou - orgulhosa de mim, inteligente, ativista e honrada, disposta a lutar por justiça social - mas optou por ser essa vergonhosa fábrica de fake news homofóbicas.

Entenda o bate boca
O bate-boca teve início quando um tuíte antigo de Jair Bolsonaro, de 2010, foi ressucitado por internautas. Nele, o então deputado federal chamou o Bolsa-Família de “Bolsa-farelo”. O petista questionou se o 13º do Bolsa-Família, garantido hoje para o final de 2019 pela gestão Bolsonaro, reverteria a popularidade do presidente no Nordeste.
Em resposta, Carlos Bolsonaro, que não estava metido na história, escreveu: “Chora marmita!!!”. Marmita significa mulher que faz visita íntima ao preso. E aí veio a perda de mão de Haddad:  “Priminho tá bem?”. O questionamento de Haddad vem após muita especulação surgir nas redes sociais, em que supostamente Carlos Bolsonaro teria um caso amoroso com o primo, Leo Índio.
E a discussão continuou. “Continua chorando marmita???”, questionou o vereador.
Em resposta, Haddad pediu para que Carlos não promovesse a intolerância. “Ao invés de dar bandeira, faça algo pelo Rio; pelas vítimas das enchentes, pela família trucidada em Guadalupe. Não promova a intolerância: cresça e fale com seu pai.”
(DOL)

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