Operação “Fogo do Sairé” segue apurando incidente na área de proteção e completa 21 dias (Foto:Reprodução)
A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do Ministério Público do Estado do Pará (MPPA).
Presos preventivamente no dia 26 de novembro último, os quatro brigadistas suspeitos de terem iniciado incêndios florestais em uma área no balneário de Alter do Chão, em Santarém (1.231 quilômetros de Belém), foram soltos pela Justiça, no dia 28 de novembro.
A decisão da soltura partiu do juiz Alexandre Rizzi, titular da vara criminal de Santarém, que um dia antes havia negado a liberdade em audiência de custódia.
O Ministério Público do Pará reforça, que quem está a frente da investigação sobre o suposto incêndio criminoso na APA Alterdo Chão, é a Polícia Civil. Segundo o MPPA, o inquérito policial ainda não está concluído – e está sendo conduzido atualmente pelo titular da Delegacia Especializada em Meio Ambiente, delegado Waldir Freire Cardoso. Após a conclusão do inquérito policial, os autos serão enviados ao Ministério Público, para dar andamento.
Ainda de acordo com o MPPA, houve pedido pelo Ministério Público Federal (MPF), para que o processo passe à competência federal, mas essa decisão tem que ser tomada judicialmente, e ainda será analisada. “As investigações sobre os quatro brigadistas estão em andamento. O inquérito policial ainda não está concluído. O processo pode ser consultado no sistema do TJ/PA”, informou a assessoria de imprensa do MPPA.
Denúncias de grilagem
Sobre denúncias de grilagem de terras, dentro da APA Alter do Chão, o Ministério Público do Pará confirmou que as investigações, nesse sentido, estão sendo comandadas pelo Ministério Público Federal. “Investigações na APA correm em âmbito federal, por isso essas questões devem ser repassadas e analisadas pelo MPF”, esclareceu a assessoria de imprensa do MPPA.
Essa frente de apuração diz respeito às denúncias de que policiais civis estariam envolvidos na grilagem de terras dentro da APA Alter do Chão. Sobre isso, o MPPA ressaltou que todas as investigações devem aguardar a finalização do inquérito.
Por:Manoel Cardoso – de Santarém, especial para O Liberal
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