Gilson Maria Temponi liderava assentamentos rurais na região da Transamazônica e lutava pela regularização fundiária de terrenos junto ao Incra. Ele foi morto a tiros sábado (15).
Por G1 PA — Belém
A Polícia Civil em Rurópolis, no sudoeste do Pará, realiza diligências para apurar a autoria, circunstâncias e motivação da morte do sindicalista Gilson Maria Temponi. Ele foi assassinado no portão de casa no último sábado (15).
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (Segup) disse que foi aberto um inquérito na delegacia do município para apurar o caso e uma testemunha ocular já foi ouvida.
O crime aconteceu por volta das 8h, quando dois homens em uma motocicleta bateram no portão do local. A vítima saiu da casa para atender e, ao abrir o portão, foi surpreendida com aproximadamente três disparos de arma de fogo. Os suspeitos fugiram.
Gilson, conhecido como "Mineiro", tinha 43 anos e era presidente da Associação dos Agricultores Nova Aliança assentamentos “PDS Castanheiro”, “Arthur Falero” e “Avelino Ribeiro”. Ele lutava pela regularização fundiária dos terrenos junto ao Incra.
A família informou que a vítima vinha sofrendo ameaças. Há cerca de um ano, ele se mudou do município de Placas para Rurópolis, temendo pela vida da família.
De acordo com a Polícia Civil, até o momento, pessoas já foram ouvidas como testemunhas, mas ainda não há definição de nomes de envolvidos no homicídio.
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