Fêmea do Aedes aegypti é responsável pela transmissão de doenças — Foto: Divulgação
Com a chegada do período chuvoso, aumenta a preocupação da Divisão de Vigilância em Saúde (Divisa) com a proliferação do mosquito Aedes aegypti em Santarém, no oeste do Pará. O mosquito é transmissor de doenças como a dengue, febre amarela, zika e chikungunya. O aumento nos casos de dengue em Santarém passou de dois casos para 23, em 2019.
No município, ainda é grande a quantidade de terrenos abandonados e com lixo, onde têm recipientes que armazenam água parada. Moradores devem estar atentos aos quintais e manter as caixas d’água e tanques sempre bem fechados e limpos.
O coordenador da Divisa municipal, João Alberto Coelho, explicou que ainda foram registrados seis casos de chikungunya e um de zika, o que é considerado razoável. “A situação de terrenos baldios na cidade é preocupante. Cada um tem que cuidar de si e se preocupar para que não aconteçam surtos epidêmicos”, disse.
A situação se agrava porque nesse período em que chove, mas também faz sol, o ciclo de reprodução do mosquito acelera. “É preciso eliminar as larvas e os óvulos para que não cheguem a fase adulta, visto que o mosquito fêmea adulto é que transmite as doenças. Esse ano continuaremos o programa com mais ênfase e também as vistorias para que não haja focos e, consequentemente, pessoas doentes”, explica João Alberto.
Agentes continuarão fiscalizações indo de casa em casa em 2020 — Foto: Agência Santarém/Divulgação
Para evitar a proliferação dos mosquitos, os agentes de endemias e de saúde visitarão as residências levando orientações aos moradores, muito embora a demanda desses profissionais seja insuficiência para atender todo o município. Atualmente, são 103 agentes de endemias, sendo que 87 percorrem os bairros de Santarém.
Por G1 Santarém — PA
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