Percurso do manifesto em que reuniu familiares e amigos. Foto: Richardson Vieira.
JUSTIÇA
Uma passeata foi realizada para pedir respostas das autoridades, percorrendo ruas do centro da cidade.
Como forma de pedir justiça quanto ao caso de Winglya Aboim Lopes, 25 anos, que desapareceu no dia 9 de maio, parentes e amigos próximos dela, realizaram uma carreata nesta sexta-feira (14), por volta das 17h, em vias principais da cidade até o Fórum da comarca de Itaituba, em seguida, até a delegacia de Polícia.
Dezenas de pessoas que anseiam por respostas das autoridades, se fizeram presente em todo o percurso. Muitas levaram cartazes em que continham frases de apelo e interrogativas sobre o não aparecimento do ex-marido de Winglya, Arlyson Souza, que já tem um mandado de prisão temporária e já é considerado foragido, para depor.
“Cadê o marido? Arlyson”, “Queremos Justiça”, “São mais de 40 dias de sofrimento” foram algumas frases expostas em cartazes na carreata.
Manifesto na Avenida Getúlio Vargas. Foto: Richardson VieiraCartazes com frases interrogativas quanto ao não aparecimento do ex-marido, Arlyson Souza. Foto: Richardson Vieira.
Na ocasião, Eunice Aboim Lopes, mãe de Winglya, relatou o sentimento que a ocupa desde o desaparecimento da filha. “Estou sentindo muita dor, o coração dilacerado a 45 dias. Tá muito difícil pra mim tentar viver e não poder. Eu não vou ficar tranquila enquanto não for descoberto tudo. Eu vou estar aqui esperando ainda por ela. Alguém que está por trás disso e eu preciso saber da verdade pra que se faça justiça” relatou emocionada.
“A minha vida acabou de uma hora pra outra, o mundo caiu em cima da minha cabeça. Eu não estou vivendo, estou vegetando. Eu preciso de uma reposta, que a sociedade possa ver e abraçar essa causa que hoje é consigo, mas pode ser com outra pessoa amanhã. Todos os dias espero e toda hora eu peço e até agora nada” finalizou.
O pai de Winglya, Adamor Lopes, também enfatizou sobre a espera por respostas. “Eu preciso de uma resposta mais urgente, mais contundente. E essa é a forma de se manifestar e procurar que as autoridades nos ouça, olhe pra essa situação com bons olhos e procure promover aquilo que é justo, é o que a gente espera é o que estamos em busca” afirmou.
Fonte: Portal Giro
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